Quero um "The Best Of” post mortem
E que cantem meus melhores momentos
Em meu momento derradeiro
Editem minha vida com esmero
Glamurizem minha angústia
Reflitam sobre os conflitos
Construam uma lenda, um mito
Escondam o que foi mal-feito e pobre
Mas não tudo, para não perder-se o charme
Riam, complacentes, da minha indolência
Chamem de cautela minha covardia
De racionalidade, minha frieza
Canonizem minhas piadas, meus atos
Como num templo
Como num teatro
Ensaiem aforismos para cada pá-de-terra
Façam com que eu seja, finalmente, um Grande Homem póstumo
E que meus vermes pensem que estão comendo carne nobre
Que assim seja
E se repita
Saecula saeculorum
E que cantem meus melhores momentos
Em meu momento derradeiro
Editem minha vida com esmero
Glamurizem minha angústia
Reflitam sobre os conflitos
Construam uma lenda, um mito
Escondam o que foi mal-feito e pobre
Mas não tudo, para não perder-se o charme
Riam, complacentes, da minha indolência
Chamem de cautela minha covardia
De racionalidade, minha frieza
Canonizem minhas piadas, meus atos
Como num templo
Como num teatro
Ensaiem aforismos para cada pá-de-terra
Façam com que eu seja, finalmente, um Grande Homem póstumo
E que meus vermes pensem que estão comendo carne nobre
Que assim seja
E se repita
Saecula saeculorum
Muroluceas Aluceas
ResponderExcluirO que é Muroluceas Aluceas?
ResponderExcluirSaecula Saeculorum
ResponderExcluirMagno, cara.
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