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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Monólitos

O Mercado Central

Hoje eu fui no Mercado Central de Goiânia e me senti num desses mercados que as pessoas vão pra comprar coisas esquisitas(tipo aquele mercado de Hellboy 2, o Troll Market, ou aquele outro de Harry Potter) que existe mas parece que ninguém sabe e existem algumas coisas que você só encontra lá. Fumo de rolo por exemplo com aquele cheiro forte ou um lugar onde se conserta Máquinas de Costura, relógios e fogões antigos. Coisas dessas natureza acompanhadas por boas iguarias goianas como Mel e popa de pequi em conserva. Não sei o que comentar sobre isso exatamente, achei um lugar legal(mas minha mãe não pode saber), vale a pena levar seu amigo de fora pra visitar lá.

Silhueta

E foi de dentro do carro que a viu. E viu tudo que era bom, tudo que era belo, tudo que era amor. E sentiu o arrepio único e contínuo subir lento, dos pés à cabeça. E verteu a lágrima. E foi de dentro do carro que se viu, deitado em berço esplêndido. E vislumbrou outras cores dentro de si. E se irou com todos os sabores que sua mente lhe escondera até agora. E a ira passou. E o carro passou.

Recomendo boa música, recomendo uma oração.

Recomento Bloc Party para dias chuvosos, porém vigorosos. Eu achei um pedaço de vírgula jogado num canto da sala, peguei e misturei com super cola. Eu achei aquela sensação antiga perdida quando olhei para cola+vírgula. A sensação era boa, mas a ressaca é capaz de matar através da covardia e da culpa de não ter feito mais, de não ter podido fazer mais. Eu vejo longe... e Tyler, meus olhos estão abertos!

O retorno das sombras

Após a bela aurora que eu julgava eterna; a manhã e seu aconchego; a calmaria vespertina; sinto as trevas voltarem outra vez. O céu já rompe no escarlate crepuscular, e os filhos do dia infestam as ruas no retorno ao lar. Por quê as noites são tão longas? Por quê o sol é indolente? Será que cabe a mim amarrar o sol? Ou será que é lidar com a lua o meu dever? Sim. Sentir o vento noturno, frio, triste, como se contivesse o calor da brisa matinal, olhando o horizonte não como quem o observa, mas como quem o visa. Dê o primeiro passo na noite. Assuma o risco de cair em um buraco. Vá em paz.

Fantasma da Ópera

No umbigo do país Quando a ópera acabou Eu pensei nos marginais Nas mulheres de Paris Mariposas do canal E morcegos da matriz Quando a ópera acabou No umbigo do país Mas não era um carnaval De idiotas e canções Acabou sem um som Lá fui eu outra vez Cemitério de faróis Não havia mais ninguém Quando a ópera acabou Sem degredo e nem porém Quando o sonho terminou Sem segredo e nem clarim Eu reconheci na canção Tudo o que você escondeu No umbigo do país [A Barca do Sol - "A Barca do Sol"]

Cavalo Marinho

Galopa, cavalo marinho Me ensina o caminho que devo tomar Solta as crinas no vento Galopa no vento, cavalo do mar [A Barca do Sol - "Pirata"] --------------------------------------------------------- Eu que nem sou tão fã de poesia acho essa letra lindíssima. Estarei postando outras letras desse conjunto, que têm muito a ver com esse blog.

A-Ha

O mendigo de elogios

O mendigo acorda cedo na cidade. Respira a aurora e seu ar de continuação, não de recomeço. A angústia, aplacada pelo sono, já está lá, como uma criança puxando a camiseta do pai, chamando atenção. As noites, se dormidas, não são alívio, pois é como se parássemos de existir. Ao menos eram assim as noites do mendigo: curtas e sem sonhos. E foi andando pela casa – sim, ele tinha um teto – e engoliu um pedaço de pão – pois pão não lhe faltava – e este desceu seco e amargo na garganta, lento, só de pirraça. Sentiu pena de si. Sentiu ódio ao dia. Foi para seu ponto. Cada serviço, cada sorriso, cada trejeito, estendeu como quem estende a mão – gelada – à espera de quaisquer infames 10 centavos (falados): sua alma não custava muito caro. E o mendigo, quando com sorte, esticava o pescoço, levava três tapinhas leves na cabeça, ouvia um “bom garoto”. Abanava o rabinho, voltando pra casa ao fim do dia.

Vômitos de um estômago um tanto mais dilatado

Olá, amigos imaginários, fantasmas, e internautas errantes que, por ventura, podem ter caído de gaiato aqui nessa Viagem Sintética. Meu nome é Haig Artur Berberian Júnior, mais conhecido como Haig Jr, ou Zé Bokinha, ou Gordo, ou Mr. Gordon, ou Gordinho, ou até mesmo Gordilhos – e todas as variações possíveis dessa minha condição gordurosa. Não é um nome famoso, nem tampouco reconhecido, a não ser no pequeno meio social que chamo de meu habitat, não variando muito além de Escola, Universidade, Igreja e, é claro, eventuais lojas de discos que essa cidade ainda pode me oferecer. A grande verdade é que se trata de um nome até imponente que, porém, rotula um cara comum, torturado pela condição de medíocre – apesar de ser bajulado por uns – e, ao mesmo tempo, confortado por ter algo, mesmo que pequeno, de especial – apesar de ser odiado por outros. E aqui no Viagem, amigos não-leitores, esse cidadão comum encontrou uma terra amiga, habitada por certo caboco que, por mais diferente que seja d

Chill Out Lounge

Eu gosto muito de ouvir música, tenho mais de 2000 mil músicas no meu computador, garimpadas com muita dificuldade nesses longos anos. Mas mesmo assim, quando eu coloco o iTunes pra tocá-las aleatoriamente eu ainda me sinto injuado de algumas e fico passando toda hora, problema resolvido quando eu descobri as rádios que o próprio iTunes tem. Tem lá o link, rádios, você clica nele e a minha sugestão é Ambient > Chill Out Lounge. A oitava da lista, a rádio toca ótimas músicas, músicas que você nunca verá no Top TVZ(que se tornou uma gíria pessoal para definir música ruim). Acabou de começar um sambinha muito gostoso aqui,e arádio nem é brasileira. Vale a pena conhecer porque num é aquela rádio massante, você passa o dia todo escutando sem nenhum problema. Abraço e podem escutar.

"Nota-se um tom desesperado na sua risada"

Metáfora.

Todos querem vencer. Saímos ontem e todos queriam vencer, periodicamente trocavam-se os lugares e ficava a cada segundo mais óvio de que afinal todos querem vencer. Foi como no xadrez, em que todos acabam querendo tirar a rainha do jogo. Mas essa é só uma forma de registro, e eu não espero que mais ninguém entenda as metáforas.

Dias de Glória, Dias de História.

Não acho que realmente valha a pena falar sobre isso, mas o registro é importante. Eu não vivi pelo menos 3 anos da minha vida, de 2005 até 2007. Foram sem dúvida um grande desperdício de tempo, com seus pontos altos, mas nada que me chamasse a atenção. Como eu já havia previsto no início de 2008 o ano foi muito bom, o primeiro semestre nem tanto, apesar de ter tido o Encontro da Fiel e outras coisas boas. Já o segundo semestre mereceu destaque, tivemos um ótimo acampamento, minha cabeça está muitas vezes mais aliviada dos meus incansáveis estáveis problemas pessoais e estou bem. Graças a Deus, e só a Ele, meu humor tem estado muito bom, e este mesmo alívio que eu descrevi só colabora cada vez mais para isto. Então estava tudo muito bom, mas nessas férias eu devo ressaltar a sensação que há muito eu nao tinha. Eu sou sem dúvida um grande servo do passado, vivendo nas minhas lembranças mais remotas, desejando que o tempo voltasse e eu pudesse garantir a felicidade vivendo sempre as mes