Viagem Sintética

Hoje foi um dia timpicamente apático. Acordei sem a menor disposição, vi o Brasil perder uma semi-final de voley masculino pros EUA. Almocei uma salsicha semanal que tava guardada cozida na geladeira com um pão de hoje, vim ao computador, como de praxe. Falei com as pessoas e coloquei o nome de um soho no "nick" do MSN, algumas perguntas previsíveis, algumas apresentações adequadas tudo isso nesse nosso mundo social que gira em torno desse programa. A apatia ainda comendo meu ânimo, passei a tarde variando entre animes na TV e bate papo online. Agora a noite, eu e minha mãe saimos quando o Wal-Mart estava qase fechando pra comprar Donuts e comer no estacionamento, enquanto tocava uma versão de violinos e violoncelos de algum bela música do Coldplay que eu nao me lembro qual. Agente comendo aqueles donuts e falando sobre coisas que já se passaram há muito tempo. Eu não quis que aquele momento meu e da minha mãe acabasse jamais, mas era como se eu não pudesse conter e se o temp

A cara, eu acho que não... Mas quem sou eu pra falar da vida dos outros desse jeito? Um desajeitado sem rumo que procurou por tempo demais respostas dentro da própria cabeça. Já nasci e renasci umas mil vezes e ainda sim paro e penso que não sou digno nem das honras que me dão aqui na Terra. Como eu disse, quem sou eu pra achar que não? Eu acho muitas coisas... Segurar o tranco e pedir mais proteção, senão eu caio. Bem bem... Estamos aqui juntos nessa noite linda e solitária, abraço um pedaço de vento e sinto que pisei num formigueiro, droga! de novo esse pedaço de vidro a me atormentar. A-ha! Agora sim eu consegui explodir sua cabeça, mas como ia dizendo sou só um desajeitado, que acha muitas coisas, não leve assim tão a sério.