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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Kris Kuksi

Todos sabem sobre a minha tendência óbvia à darkart(mesmo não sendo artista), poisé, há um tempo atrás eu tava vendo um dos blogs sobre tecnologia que eu tanto gosto e achei esse post bem interessante. Esculturas apocalípticas de um maluco que não teve uma vida feliz até hoje. Alguns exemplos de sua arte muito massa. GIZMODO(Postagem Original) Kris Kuksi

Tudo bem, e não

Estou escutando Minus The Bear e pensando em como eu era chato no passado, e como consigo ainda ser muito chato. Estava olhando uma daquelas caixas cheias de papéis velhos que a gente guarda tudo, achei desde montes de cartas de amigas dizendo que me amavam até o papelzinho de quando eu roubei um sorvete no Mc'Donalds. Ver essas coisas acompanhadas de smallville e da chegada de um ótimo acampamento, só poderia fazer o que deveria fazer, criar um sentimento de nostalgia muito grande; ainda me lembro de ter recebido algumas daquelas cartas, me sinto envergonhado por ter escrito algumas coisas, poesias que eu me orgulhava tanto e hoje só consigo perceber o quão idiotas são, li alguns bilhetes antigos meus... Eu era chato demais, e eu sabia disso, credo, é agoniante ler o jeito que eu escrevia as coisas, preocupado demais em incomodar. Não saberia me justificar mas explicar eu consigo, eu tinha lá os meus problemas. Voltei de um ótimo acampamento(meu primeiro acampamento de família), b

If I feel

Juro que senti mais uma vez aquele frio na barriga Aquele soco na cara A faca ao pé do umbigo Senti o fio de aço na garganta O pano fétido vendar-me os olhos Eu juro que senti E o gosto amargo do veneno O oco entre as orelhas As solas dos sapatos Olhei com inveja os olhos do outro Lembrei, trêmulo, dos olhos distantes Dos tempos recentes Juro que senti mais uma vez o não sentir O não pensar O NÃO

Rufião

Rufião, o gato, pulou do muro para dentro de um latão, onde avistara lixo fresco. Deliciou-se por alguns minutos e, nauseado, percorreu as ruas da cidade negra. Na verdade não era negra, mas cinza, como todas as cidades; mas a penumbra era a única coisa que se via longe dos postes de iluminação – muitos deles queimados – e das casas que madrugada adentro, teimavam em permanecer acordadas, à espera de algo que pudesse mudar sua sorte. A lua, pálida imperatriz das sombras, olhava altiva para as coisas em movimento, e delas zombava por possuir luminosidade muito mais resplandecente que qualquer pobre mortal – esquecendo-se, porém, que só possuía a luz roubada do sol. Rufião observou um rato em um canto, segurando um troféu – salame – conseguido, com muito custo, na cozinha daquela velha de chinelos, sempre chorando a morte de seu filho, há mais de 20 anos. Andava incansavelmente segurando uma vela, pelos corredores da casa, cheia de memórias e lágrimas, chiando as pantufas esfarrapadas no

You are

Smallville, o seriado que me acompanhou nos últimos melhores dias e que eu voltei a assistir nessa última(e difícil) semana, sempre me surpreendendo com seus infinitos clichês adolescentes. Hoje foi um dia extremamente horrível em vários pontos, mas eu devo dizer que ouvi a voz de Deus, sinceramente na hora pareceu esclarecimento, mas com o tempo as coisas vão ficando muito mais confusas e angustiantes dentro da minha cabeça. Eu lembro quando as coisas eram simples... Eu só tinha que acordar cedo e ir pra escola copiar tarefas, hoje eu me preocupo com meu futuro como marido, como empregado ou empregador, como servo de Deus. Antes eu só tinha que juntar dinheiro pro próximo acampamento e escolher uma boa trilha sonora pra ele(acampamento). E por falar em trila sonora no 1º ano o Apollo comprou a trilha sonora de smallville, eu escutei muito naquele acampamento, e acabou se tornando uma máquina do tempo (é quando toda vez que você vê o escuta alguma coisa ela acaba te transportando para

Fim.

E foi no final da noite que conseguiu entrar no pequeno apartamento, iluminado, em grande parte, pelo aparelho televisor. Seus pés, leves como a pluma, o conduziram ao sofá onde ela estava, com seu cabelo negro e curto, deixando à mostra seu longo pescoço, tão conhecido por ele. Parou, estático, sem se deixar notar, observando-a pela última vez. Ah! Aqueles tempos felizes, quando tudo era tão simples, era tudo tão cândido, tão inocente. O sabor do beijo, o abraço na chuva, o café da manhã na esquina do prédio. Lembrava de seus olhos verdes fitando-o, marcados por um escuro delineador; e sua boca vermelha sugava o canudinho e depois sorria. Mas não mais. Tudo foi borrado de cinza um dia. Cinza liquefeito em lágrimas. Joelhos no chão não a impediram de estraçalhar seu coração, que sempre fora tão solícito a todas as suas vontades. E tudo o que era doce acabou. No dia 13. E, detrás do sofá, no final da noite, ele observou, pela última vez, a tatuagem no pescoço. E seus cabelos. Sentiu o c

[um bom encontro é de dois]

"é só isso, não tem mais jeito, acabou, boa sorte..." um brinde ao pó e ao senhores cinzentos, me avise quando estiver de novo no poço, tenho uma vara de pescar, me avise de novo, eu sou mais do que isso. eu posso estar em baixo da pedra, mas não estou. e me libertar com a ajuda do metal e da pólvora. achei o seu porto seguro, agora desce do barco que é minha vez de navegar. "to get cure from this person who is poison you."

Seu nome em grandes letras.

Eu não escolhi meu nome, eu ouvi de longe os gritos de socorro, percorrendo cada pedaço do meu corpo. Eu ouvi de longe Nada sentia e sentia demais, a dor, a angústia de, não sei quem sou. Tenho há não muito, o coração dividido por duas pessoas que não me querem. A vida tem suas ironias e seria trágico se não fosse... seria trágico. Para onde eu for encarnado, encantado, novo. Olhei pra trás e vi asas que não estavam ali, logo elas sumiram, frutos da imaginação do Mendigo de Elogios, foi ela! Foi sim, essa interminável necessidade de se sentir especial, procurando alguma justificativa absurda para uma solidão invisível, solidão que me assola, morbidez, apatia, um pouco de vinho e a fé dos santos. Pois não vivo mais eu, mas Cristo vive, vive, vive VIVA! Viva a todos os senhores pardos, viva às chibatadas, aos discípulos, viva aos corações apaixonados e aos doentes atormentados. "Eu achei a cura", ouvi alguém dizer. Portanto, não tão cedo, nem tão longe, portanto, nem tão perto,

Vômito

Eu estava errado eu sei, caí da moto e não me machuquei graças a Deus. O preço foi caro e o carro era mais bonito antes da batida, mas está tudo resolvido. Eu quero um emprego e hoje ficou por pouco, não sei quais são os propósitos de Deus, eu normalmente não sei e isso não me surpreende. Estou literal e figurativamente cansado, mas eu não quero falar sobre isso. A semana de aulas começou e eu finalmente estou em algo que me agrada, Engenharia da Computação meu caro, eu estudo na frente de um computador, não pode ser ruim não é mesmo? Minhas aulas agora são noturnas e eu não as tenho nas sextas, que bom. Eu não sei mais escrever poeminhas, eu não me destaco por nada, eu preciso de uma solução, atenção ou ambos, eu não estou deprimido e dizem que a solidão até que me cai bem.

O Rock não morreu. E nem saiu de catálogo.

Tá tudo muito bom, tá tudo muito bonito, mas eu vou ter que discordar do meu amigo cabeludo aí. Nada contra seu estilo "roqueiro vintage" - apesar da indigesta bandeira estampada em sua camiseta - e definitivamente nadinha contra a belíssima versão do Crosby, Stills & Nash para o clássico "Black Bird", dos grandes besouros. O que pega mesmo é esse discurso reacionário, muito comum entre os entusiastas das décadas de 60 e 70; discurso esse que já foi ardentemente compartilhado por minha pessoa. Essa história de "o Rock já foi feito; essa musiquinha de hoje em dia não é Rock" configura-se no mais puro e aplicado papo-furado. É claro que os reacionários do Rock tem vários argumentos, para os quais apresentarei prontamente os meus contra-argumentos: 1. "O Rock hoje é feito só pra ganhar dinheiro" - Por um acaso o Rock, desde seus primórdios, não era música comercial? Não era controlado pelas gravadoras? Que eu saiba - e posso estar enganado - o R