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Mostrando postagens de setembro, 2009
Às vezes eu me pergunto: será que sou raso e superficial? Tanta gente fala de sentimentos – nobres, românticos, belos. Mergulham na alma. Se compadecem. Eu sempre estou lá, impassível, lacrado, como um pato que impermeabiliza suas penas e não se deixa molhar, nem por um segundo, pelas águas do lago. Taí. Vai ver que eu não sou superficial, apenas não tenho empatia. Isso me ocorreu esses dias. Não sentir a dor do outro, não dizer palavra amiga, não falar do que não sinto – sei lá, o amor? É. Sou um pato. Um grande pato branco e gordo.

Onírico

Hoje eu tive um sonho maluco. Uma espécie de monstro, tipo um vegetal mutante com um olho enorme, apareceu em uma das pias de casa. Como ninguém deu muita importância à infame criatura, ela foi crescendo até se tornar um monstrengo enorme, com mais de dois metros de altura. Chamamos uma dupla de “caça fantasmas”, mas eram dois moleques inexperientes, com tipo de universitários, que correram amedrontados ao ver o repugnante parasita do banheiro. Graças a meu cérebro sonhador, tudo acabou bem, e o monstro voltou para os encanamentos, ou fugiu de alguma maneira. Marmanjo de 20 anos sonhando com monstros no banheiro...

Eu não sei o que é isso.

Alguém sabe me dizer o que é?