Após a bela aurora que eu julgava eterna; a manhã e seu aconchego; a calmaria vespertina; sinto as trevas voltarem outra vez. O céu já rompe no escarlate crepuscular, e os filhos do dia infestam as ruas no retorno ao lar.
Por quê as noites são tão longas? Por quê o sol é indolente? Será que cabe a mim amarrar o sol? Ou será que é lidar com a lua o meu dever? Sim. Sentir o vento noturno, frio, triste, como se contivesse o calor da brisa matinal, olhando o horizonte não como quem o observa, mas como quem o visa.
Dê o primeiro passo na noite. Assuma o risco de cair em um buraco. Vá em paz.
Por quê as noites são tão longas? Por quê o sol é indolente? Será que cabe a mim amarrar o sol? Ou será que é lidar com a lua o meu dever? Sim. Sentir o vento noturno, frio, triste, como se contivesse o calor da brisa matinal, olhando o horizonte não como quem o observa, mas como quem o visa.
Dê o primeiro passo na noite. Assuma o risco de cair em um buraco. Vá em paz.
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