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Consumo

Acabo de fazer compras pela internet. Comprei os blurays dos meus dois filmes preferidos: Beleza Americana e Clube da Luta. Já tem um tempo que estou querendo partir para meios menos escusos de consumir entretenimento. Não tenho ido muito ao cinema e os preços são sempre muito caros (17 dilmas para assistir um filme sem 3D), só que com a entrada do Netflix no mercado brasileiro (e outros serviços com característica semelhante) baixar filmes por torrent tem se tornado cada vez menos interessante. Correr atrás de legendas, saber que você não está estimulando a produção do conteúdo que você consome e tendo o simples trabalho de procurar por um torent com muitos seeds e ficar esperando o download vir pra depois assistir pode estar se tornando menos interessante do que pagar uma pequena mensalidade todo mês para ter conteúdo legal e ilimitado.

Eu não vou parar de assistir os filmes ilegais por enquanto. Algumas vezes é simplesmente mais fácil pegar o lançamento que não deu pra ver no cinema pelo torrent, já que pelo que ouvi dizer (ainda não assinei o serviço) o Netflix não é muito amigo de quem quer assistir títulos mais recentes, contudo o número de filmes no meu HD tem baixado, a compra dos dois primeiros blurays da minha vida (e talvez os últimos, vai saber) são uma tentativa pessoal de reeducação no consumo de conteúdo e valorização do trabalho dos outros (não de todos os outros, porque tem trabalho que eu simplesmente não estou interessado em comprar - outra discussão aqui). Raciocínio semelhante ao que eu tenho aplicado no uso de software gratuito no meu computador, já que essa é mais minha área.

Vamos ver como isso continua, eu estou bastante feliz com minha imediata aquisição. O objetivo no médio-longo prazo é trocar todo software, filmes e músicas e livros pirateados por alternativas gratuitas ou serviços de preço justo e consumo satisfatório.

Viva a Amazon, o Netflix, o Rdio e o Linux.

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