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Um pensamento que me ocorreu.

Aaaaa os evangélicos de hoje, com suas frases de efeito e suas conjurações baratas.

Está tão na moda ser evangélico que eu vejo um monte dessas frases de efeito sendo proferidas por todos os lados, falando sobre vitórias, alegrias e prosperidade. Me impressiono com a quantidade de gente que diz professar a fé evangélica hoje em dia, não sinto nada a respeito do fato de agora eu ser parte da maioria, minha preocupação reside no fato de que nada mudou. O evangelho pregado e vivido com fidelidade traz paz à uma nação/comunidade, a nossa está tão corrupta e egoísta quanto sempre. Conclusão? Os evangélicos que formam a maioria não fazem diferença nenhuma nessa sociedade nossa. Estamos tão preocupados com nossas sociedades particulares onde tudo é bonito que há muito tempo nos esquecemos de dizer a alguém que Jesus morreu e ressucitou.

"Pregue e se preciso use palavras."

Nos apegamos tanto a isso que não usamos palavras pra nada, evangélicos não dizem que Jesus morreu e está vivo; contam a última "benção" que receberam e o tanto que Deus é bom por isso. Não deixam de cometer um pecado por amor a Cristo; anotam num papelzinho pra pedir perdão depois. A vida deles não é relevante para mais ninguém além deles mesmos. Suas músicas repetem tanto que provavelmente eles acham que o fato de colocar melodia faz com que Mateus 6:7 seja uma passagem rasgada.

E é dentro desse contexto perturbado onde o joio cresce por toda parte que eu vejo aos poucos um certo movimento por parte da juventude cristã, uma espécie de cristianismo relevante que eu não me lembro de ver antes. Na maioria das vezes esses jovens não se denominam "evangélicos" e sim "cristãos". A mudança no termo é proposital e tem como objetivo desvincular a imagem superficial que a massa colocou na sociedade. Menciono principalmente os jovens porque tenho mais contato com eles através da internet, em sites que pregam um evangelho verdadeiro e simples(embora difícil de ser vivido), organizações e bandas que trazem consigo esse objetivo: trazer para a sociedade o mesmo evangelho que foi pregado há dois mil anos atrás relevante e restaurador. Onde não temos apenas entretenimento para Igrejas-Clube mas ações sociais mistas com a doutrina fiel.

Talvez eu ainda seja parte do grupo ruim, que não tira o olho do próprio umbigo e acha que acreditar que Deus existe é o suficiente para se chamar seguidor. Mas espero melhorar, gradativamente, procurando crescer principalmente em amor ao próximo através do Espírito Santo.

E você? Sua vida faz diferença na vida de alguém?

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