Olha, ontem eu fui lá no tal do Vozes e Cores a recomendação de uma dita amiga minha que também participa da cantoria. Gostei muito do que vi mas não me lembro das músicas para analisar uma a uma, a grande maioria a minha ignorância infantil de quem nasceu na década de 80(sim, 89 ainda é 80, i'm rulez) não me permitiu conhecer.
Em todo caso, eu gostei bastante do que vi e ouvi, deve ter sido um desafio para a maioria deles cantar sentado, e ficou bem bonita a apresentação como um todo. Regidos pela digníssima Elene Tipple o Coral Vozes e cores da PUC goiás deu show nessa quarta-feira-fria(comentário de quem não foi ao evento no aconhego de um carro com vidros fechados). Cheio de solos de amadores que estavam super inseguros soaram muito bem la dentro, a interpretação de cada um, mesmo os que estavam ao fundo do palco me impressionou. A simplicidade do garçom que serviu como narrador de toda a apresentação e a corista bêbada foram um show a parte.
Minhas críticas são algumas e talvez não devam ser consideradas: As leves escorregadas que a banda deu com relação ao coro tornaram em alguns momentos meio constragedor assistir ao espetáculo, no início a iluminação estava como deveria ter permenecido: lembrando a iluminação de um bar, com algumas pessoas conversando... na verdade a interpretação do coro estava tão boa que no início eu de fato achei que estivesse dentro de um bar. Aí na segunda música me chapam um verde agressivo ao fundo de toda a apresentação, quebrando o clima soturno de boêmios que estão pra entrar na madrugada sambista de um Rio de Janeiro malandro... Sério, a variação de cores durante a apresentação não foi nem um pouco legal, gostei do truque com os esqueiros, mas lamento que eles não estiveram estáveis durante o solo do... rapaz? não me lembro quem estava solando na hora.
Mas por falar em solo, estou ainda admirado com a força e estabilidade da voz de Lais de Castro que teve uma performance cheia de expressões durante toda a apresentação do coral, muito prejudicada pela iluminação, que por idéia de alguém foi substituída por lâmpadas frias e erráticas de lanternas brancas que zanzaram como moscas na mão dos coristas na tentativa de iluminar a pobre corista.
Por fim, o único momento que as luzes se justificaram foi no final quando todos se levantaram e cantando de pé como num carnaval começaram uma festa bem legal no palco. Como a entrada foi maravilhosamente franca, dizer que valeu cada centavo soaria como uma ironia dispensável, prefiro dizer que valeu cada minuto e muito me agradou toda a apresentação. Espero e(porque não?) recomendo a próxima em que, se eu me lembrar dou um toque para os milhares e infindáveis leitores desse blog que não foi largado por ninguém nas últimas 8 horas.
Gracia.
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