Juro que senti mais uma vez aquele frio na barriga
Aquele soco na cara
A faca ao pé do umbigo
Senti o fio de aço na garganta
O pano fétido vendar-me os olhos
Eu juro que senti
E o gosto amargo do veneno
O oco entre as orelhas
As solas dos sapatos
Olhei com inveja os olhos do outro
Lembrei, trêmulo, dos olhos distantes
Dos tempos recentes
Juro que senti mais uma vez o não sentir
O não pensar
O NÃO
Aquele soco na cara
A faca ao pé do umbigo
Senti o fio de aço na garganta
O pano fétido vendar-me os olhos
Eu juro que senti
E o gosto amargo do veneno
O oco entre as orelhas
As solas dos sapatos
Olhei com inveja os olhos do outro
Lembrei, trêmulo, dos olhos distantes
Dos tempos recentes
Juro que senti mais uma vez o não sentir
O não pensar
O NÃO
se esse "o não" no final foi como se o que deveria estar ai do lado tivesse se perdido em meio ao contexto de apatia então foi muito massa.
ResponderExcluirEm qualquer outra interpretação me pareceu idiota.
não = nada; falta de inspiração
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