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Solidão infernal.


Uma salva de palmas
Ao século 21
E a sua solidão infernal

São as palmas desse baile dos tempos modernos!
Em que todos dançam tanto e não se sabe o que faz
Bem e o que faz Mal
Afinal] O que faz bem me faz mal,
E o que dizem ser mal bem me faz
E essa solidão infernal[me alegra
Me alimentando do que é vil[e mal
Satisfazendo meu desandar urbano
Tão apaixonado pelo moderno[e tão distante.
[ora]eu sou tão criado e apaixonado[pelo bem]
E as vezes sinto o calor do inferno

Que inferno é esse que faz mal?
o seu calor esquenta,[que seduz]
a nossa essência efêmera,carnal
Pois não sei se mesmo o que deve ser do bem
Nem se não quero ser mal

Só consigo escrever de amor se for para mentir
Porque amor eu nunca soube o que é
Sei que é algo que eu não sinto,
E vilão que sou,seduzo e logo logo minto
Minto sem um pingo de remorso
Minto com aquela admirável satisfação

Poeta não sou,pois não há poesia em mim
Rimas,estrofes,organizações,não as tenho em mim
E se digo que sim,minto.

Dancei com tanto desespero os primeiros dias de minha juventude que perdi o meu lugar
E com todos os que me sento
Há o desprezo pela carne faminta
Ou a saudade da alma segura

Se alguma coisa é mal,é essa maldita poesia
E seus versos universais
Não deixam fazer menções políticas ao inferno
Malditos poetas que exaltam ao diabo
O inferno é dos feios,que bebem e que fumam
Que usam drogas,ou dos belos
Que se deixam usar e usam
O inferno é sensual com fumaça no ar
E de todos os homos que viveram a vida que lhes foi imposta
Ao berço sem que nem eles soubessem
Os heteros,ah,eles aceitam desafios
O sexo oposto,o amor e a fé.
Enxergam toda essa poesia na escuridão
Todos infernais que se dizem poetas são mentirosos
Cantam versos que não existem,sentimentos que não sentem
Histórias de amor sem amor.

Mas quem é que mente?
Os lindos que enxergam poesia na escuridão?
Ou os feios,que vivem a verdade no inferno,e mentem
Pra si mesmos que ainda haja alguma poesia?

Os crentes são belos,
Pois crêem até o último centavo
O último raio de sol
A última gota dágua

Os descrentes são tristes,perdidos
Pois buscam algo que se prove melhor e real
Até o último cigarro
A última bala da revolução
O último sinal vermelho
E evidentemente não encontram

Não deveriam se entristecer tanto
Pois esse mundo em que é feio ter sentido
Só é bonito e imortal a poesia
Também vai passar
E haverá o inferno.

Creio que seja tarde demais
Para salvamentos
Não queremos ser salvos
Temos a irresistível paixão pela verdade
O apego ao sensato
E de pensar em crer em algo,é como ser uma criança novamente.
Pois bem,crianças jamais seremos.

Que solidão é essa?dos bares cheios
Dos braços e abraços femininos
E de tantos amados amigos
Eu te grito em desespero!ou gritei,
Que solidão é essa que me faz tanto mal?
Hoje já sei que solidão é essa
É a minha solidão infernal

Não temos uma ideologia no peito
E no peito,o coração não bate
Reviramos os bolsos,não há nada
Um vazio total,pois não nos apaixonamos por nada
Nenhuma amável menina ou um time de futebol
E você,poeta,mentiroso,mente pra todos que não tem essa doença que te faz tão mal
Mas eles sabem,
Pois você não se apega a nada
E a instabilidade incomoda
Você não se sente acompanhado nas multidões de goiânia,
E nem sossego na imensidão deserta de rondônia
Porque enquanto isso,
Tudo isso,estádios cheios,espetáculos e bancos
Engarrafamentos e lotações
Tudo vai mal
Pois fico sozinho,
Acompanhado da minha doce solidão infernal.



poesiazinha que o plínio fez pra vocês,então enjoeyem
obs:escutem gessinger licks e maltz,principalmente alívio imediato e várias variáveis.

Comentários

  1. Ahhh adorei isso...

    e eu sei muito bem o que eh isso, essa semana andando sozinha por São Paulo, vendo aquele taaaanto de gent junto de mim... e eu sozinha...

    mas em goiania eu fico melhor!
    x)

    bjooo!

    ResponderExcluir
  2. Sempre otimistas!
    Bem Plinial!

    ResponderExcluir

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