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veio daqui |
Não é difícil falar sobre uma tecnologia que não se conhece, é só fazer como eu e falar sobre as suas impressões e expectativas, o difícil é esperar que alguém te dê ouvidos falando numa situação assim. Vou correr o risco.
Eu estou com medo dessa maldita promessa de TV interativa que grande parte da mídia está pregando como o plus mais divertido do sinal digital. O sinal digital é legal porque ele garante uma certa qualidade, ou o sinal está com você como deve ser ou ele não está. 0 ou 1. Isso é muito bom, eu ainda fiz parte de uma geração que mexia em controles analógicos periodicamente para regular um ou outro canal, e ainda tinha que saber se o sinal era UHF ou VHF, as coisas melhoraram sem a TV perder a sua essência: te alimentar de conteúdo de forma passiva até você ficar anestesiado.
Sentar na frente da televisão é uma atividade que eu faço quando eu não quero pensar mais do que o suficiente para apertar um botão. Não estou interessado em clicar enquanto vejo programas para acessar conteúdos diferenciados, não quero ads no lugar de comerciais fantásticos. Não quero viver minority report e não quero um monitor de 40''... Na verdade o monitor eu quero, o que eu não quero é replicar a internet na televisão, entende? São ambientes diferentes, para consumos diferentes e até agora o que eu tenho visto é como será maravilhoso quando você puder fazer na televisão tudo que você já faz no computador. Não faz sentido!
Aqui eu quero abrir um parênteses sem, de fato, fazê-lo. Você poder programar a sua televisão para assistir o que você quiser na hora que você quer e esse é um recurso massa, realmente incrível e sou totalmente a favor dele. Meu problema com a TV interativa é a interatividade.
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